Grupo Germânia, que se apresentou durante todos os dias do Festival Alemão
Goiânia, 9 de outubro de 2007
Luiz Spada
Em 4 dias de FestivalGastronômico e Cultural Alemão,público consumiu 5 toneladas decomida e 30 mil litros de chope
Quando perto de 80 mil pessoas circulam pelo local, consomem 5 toneladas de comida (salsichas, salada de batatas, joelho de porco, chucrute, etc.) e bebem 30 mil litros de chope, o que se pode dizer? Que o evento foi um sucesso, é a melhor resposta. Pois foi esse o saldo do 2º Festival Gastronômico e Cultural Alemão, que, de quinta-feira a domingo, conseguiu o feito de maior evento coberto já realizado em Goiânia, com área de 4 mil metros quadrados, na Praça Leo Lynce, no Setor Oeste.
Mesmo que o primeiro dia do festival não tenha deixado boa impressão para quem lá compareceu (houve problemas na venda dos cartões de consumo, o que provocou a formação de filas gigantescas), nos demais tudo correu normalmente. É bem verdade que também não faltou reclamação quanto ao tumulto no trânsito, mas, como fazer um festival de rua sem provocar dor de cabeça? Engraçado que ninguém reclama do tumulto no trânsito que, por exemplo, provocam as Feiras da Lua (todos os sábados, na Praça Tamandaré) e Hippie (todos os domingos, na Praça do Trabalhador)!
Particularmente, gosto de atrações como essa, de rua, e, de preferência em local mais central, o que facilita o acesso de maior número de pessoas (tanto para quem vai de carro quanto para os que andam de ônibus ou vão de táxi). No Festival Alemão, nos momentos de maior concentração, as filas eram inevitáveis, mas poucas reclamações eram ouvidas. Não é demais repetir o que foi dito pelos dançarinos do Grupo Germânia, de Blumenau (SC): na mais famosa Oktoberfest do Brasil a realidade (ou tumulto, como preferem alguns) não é diferente.
Além do Grupo Germânia, que nos quatro dias apresentou danças folclóricas típicas – sapateado, quadrilha, danças acrobáticas –, também foram uma atração à parte os três integrantes da Banda Die-Lumpen, de Munique (Alemanha), que tocaram inclusive alguns velhos rocks conhecidos de todo mundo, mas cantados em genuíno alemão. O grupo de dança do Centro de Tradições Gaúchas, de Goiânia, também animou a galera. Animação também não faltou nos vários momentos em que foram realizados os concursos de chope e da salsicha de metro, tradicionais em qualquer Oktoberfest que se preze.
Quando se fala em consumo de 30 mil litros de chope e no consumo de 5 toneladas de comida (bastante pesada para esses nossos dias de calor intenso), é de se esperar algum tipo de incidente. Pelo menos oficialmente, não foi registrada qualquer ocorrência policial nem houve necessidade de acionar as ambulâncias que fizeram plantão nos quatro dias de festival.
Quem circulou pelo camarote vip do Café Cancún (entrada a 120 reais por noite) pôde conhecer um outro tipo de culinária alemã, mais refinada, em pratos elaborados pela chef alemã Birgit Fenzl, dona de um restaurante típico em Brasília. No cardápio, algumas delícias como a truta com molho de ervas, salmão em diferentes versões, creme de alho-poró, entre outros. E que venha a terceira edição!
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